O ex-jogador foi sequestrado no domingo, 17, após acompanhar um show de pagode na Neo Química Arena, em São Paulo
O ex-jogador Marcelinho Carioca disse que foi coagido por criminosos a gravar o vídeo no qual afirma ter sido sequestrado após sair com uma mulher casada. Segundo o ex-atleta, ele foi obrigado a fazer a declaração, sob ameaça de arma de fogo.
Marcelinho Carioca esclareceu que a mulher em questão é sua amiga há três anos e negou qualquer envolvimento romântico com ela. “Ela é minha amiga, não saí com ela, não tenho nada com ela. Ela é minha amiga“, afirmou Marcelinho.
O sequestro de Marcelinho Carioca
De acordo com o relato do ex-jogador, ele foi abordado por três homens depois de acompanhar um show do cantor Thiaguinho na Neo Química Arena no domingo, 17. Após o evento, ele e a mulher foram abordados pelos sequestradores, enquanto se dirigiam para a casa de uma amiga em Itaquaquecetuba.
Marcelinho relata ter sido agredido pelos sequestradores e levado para um cativeiro, onde permaneceu encapuzado. Na manhã desta segunda-feira, 18, seu carro foi encontrado abandonado no mesmo município.
Após receber uma denúncia anônima, a polícia conseguiu localizar o cativeiro onde Marcelinho estava sendo mantido. A operação resultou na prisão de cinco pessoas envolvidas no sequestro.
A polícia começou a investigar o desaparecimento de Marcelinho quando um policial militar encontrou o carro do ex-jogador e estranhou sua presença na região. Ao verificar a placa do veículo, o PM entrou em contato com um advogado ligado ao ex-atleta.
Durante as investigações, a polícia encontrou uma arma de brinquedo no carro de Marcelinho. Além disso, segundo informações da PM, os sequestradores utilizaram o número de telefone da vítima para fazer ligações e pedir dinheiro a familiares e pessoas próximas a ele.
A polícia suspeita que os criminosos tenham realizado transações bancárias via Pix no valor aproximado de R$ 40 mil. A Divisão Antissequestro não divulga valores em casos de sequestro.
Cinco pessoas foram presas até o momento, sendo três mulheres e dois homens. O delegado responsável pelo caso acredita que tenha sido um sequestro ocasional, cometido por criminosos que se deslumbraram ao verem o carro sem saber quem era o proprietário.
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