O clima na manhã desta terça-feira, 14, na Câmara Municipal de Santa Rita foi bastante calorosa. Por muito pouco, servidores municipais não ocuparam todas as dependências do Poder Legislativo local, como forma de pressionar a Presidência a colocar para votação projetos de leis (dentre eles o de reajuste de 14,95% no piso salarial do magistério) beneficiando os servidores públicos.
Alguns manifestantes, que ocuparam por completo o plenário da casa, insinuaram que o presidente da Câmara Municipal, vereador Jackson Alvino, que é parente do prefeito Emérson Panta, estaria com “arrumadinho” com o chefe do executivo municipal para não colocar em pauta o projeto.
O vereador Célio Rufino disse estranhar as razões pela qual a Presidência da Casa ainda não teria levado ao conhecimento dos vereadores o referido projeto. “A informação que temos é que esse projeto chegou há mais de 15 dias e, no mínimo, foi engavetado”, disse o parlamentar.
O QUE DISSE O VEREADOR CÉLIO RUFINO
Depois de muito embate, discussos de lideranças sindicais, professores e vereados, o referido projeto foi “desengavetado” e cópia entregue à direção do sindicato.
“Isto é uma vergonha. Tudo arrumado para não votar o projeto beneficiando os trabalhadores”, afirmou Josenilton Feitosa, uma das lideranças dos servidores.
O QUE DISSE JOSENILTON FEITOSA
O projeto não foi votado, será analisado pelos trabalhadores e também pelos vereadores, devendo ser levado a votação em data ainda a ser definida. “Enquanto isso ficamos a ver navio, mas não vamos parar de lutar”, afirmou José, presidente do sindicato.
*As matérias aqui publicadas estão autorizadas para reprodução, desde que seja citada a fonte BLOG DO MARCOS LIMA
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