Jornalista é da época de Jair Santana, Anacleto Reinaldo, Humberto Lira, Zé Umberto, dentre outros. Atualmente trabalhava no Jornal Estatal A União, e morreu nesta terça-feira.
O jornalista e um dos repórteres policiais mais conceituados e qualificados do Estado da Paraíba, se foi! José Cardoso da Cruz Filho, ou melhor, “Cardoso Filho” morreu na madrugada desta terça-feira, dia 7, no Hospital Edson Ramalho, em João Pessoa.
Cardoso Filho aprendeu e ensinou muito a esta nova safra da crônica policial paraibana. Ele foi da escola, in-memorian, de Jair Santana (Boca Quente), Anacleto Reinaldo (Chumbo Grosso), Carlos Vasconcelos (Boca Nervosa), Humberto Lira (Vovó Malfalda), Zé Humberto (Vovó), Joel de Brito, Brito Gomes, e muitos outros.
Que os diga, os jornalistas e ex-repórteres policiais da época, Jorge Filho (Gato Preto), Marcos Lima, José de Souza, Hilton Gouveia, e outros poucos profissionais da época que ainda atuam na imprensa paraibana.
Atualmente, Cardoso Filho trabalhava no Jornal Estatal A União, onde dedicava sua vida há mais de 30 anos. Passou pelo extinto Jornal O Momento, O Norte, A Tribuna, WSCOM, além de comandar várias Assessorias de Comunicação, com destaques para a Secretaria de Segurança Pública, Comando Geral da Polícia Milita, CPTran, dentre outros.
Foi fundador da extinta Assau (Associação dos Servidores do Jornal a União). Quem trabalhou com Cardoso Filho sabe muito bem de como ele tratava a notícia. Verdadeiro, investigativo e sigiloso com as informações, Cardoso Filho sempre fez um jornalismo policial diferenciado.
Recentemente, José Cardoso da Cruz Filho comemorou bastante ao ser sorteado com a Nota Cidadã, .do Governo do Estado, recebendo uma premiação de R$ 2.500,00.
“Perdemos um grande amigo, um grande profissional. Deixou muito ensinamentos para todos nós”, afirmou Jorge Filho, o “Gato Preto”. “Uma perda irreparável”, disse Cícero Lima, também jornalista e advogado criminalista.
Que Deus coloque Cardoso Filho no lugar que ele merece.
Por Marcos Lima
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Prezado Marcos Lima
Bom dia
Excelente seu texto destacando as qualidades do repórter policial Cardoso Filho.
Sou historiador de formação acadêmica e pesquiso a temática “policia”, lançei em 2022 meu primeiro livro
intitulado POLICIA E COTIDIANO – O DOPS NO NOTICIÁRIO DE A UNIÃO – 1969/1974.
O jornal onde toda a história da Paraiba se encontra em suas páginas.
Atualmente pesquiso a vida de repórteres policiais de nosso estado para um futuro livro.
Gostaria de manter contato se possivel com Vsa., Sra., Meu zap é..83 986531738
Um forte abraço.