
Qual a credibilidade que tem o vereador Arnóbio Menezes para presidir uma Comissão Processante?
Acusado de se apropriar de taxas pagas por comerciantes, Arnóbio Menezes quase leva Marcelo Monteiro a cassação do mandato de prefeito.
O ano era 2014. O município de Lucena respirava Carnaval. A Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer era comandada pela advogada Socorro Lula Leite. Nesta secretaria, o hoje vereador Arnóbio Menezes ocupava um cargo de diretor. O prefeito municipal era Marcelo Monteiro. Arnóbio era de extrema confiança da secretária e do prefeito.
A cidade estava ocupada de turistas. Os comerciantes faziam festas com o resultado das vendas, mas, tinham que pagar taxas absurdas cobradas pela prefeitura para venderem seus produtos.
As cobranças das taxas aos comerciantes se tornaram um escândalo municipal e estadual. As informações à época eram que os recursos cobrados aos comerciantes não chegavam aos cofres públicos da prefeitura de Lucena.
As denúncias contra Arnóbio Menezes, hoje considerado o paladino da moralidade, resultou até em uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito, aberta pelo então presidente da Câmara Municipal, vereador Avelar.
A gestão do então prefeito, Marcelo Monteiro fez questão de abafar o caso. O hoje vereador Arnóbio Menezes se retratou das acusações, muito tempo depois prestou contas e o prefeito Marcelo Monteiro se livrou da cassação, graças ao voto da vereadora Josefa dos Santos (LICA).
Arnóbio Menezes é hoje o presidente da Comissão Processante que almeja a cassação do prefeito Léo Bandeira. Será que tem credibilidade?
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