As eleições municipais foram em outubro de 2024 e, passados três meses, a Polícia Federal não para de investigar dirigentes de entidades de pescadores suspeitos de envolvimento em fraudes no Seguro Defeso no país, benefício destinado aos trabalhadores da pesca durante o período de reprodução das espécies.
Colônias de Pescadores em todo o país, inclusive na Paraíba, continuam na mira da PF, algumas, já foram visitadas por agentes durante operações, com cumprimentos de mandados em residências de dirigentes. Na Paraíba, Colônias de Pescadores em Sapé, Cabedelo e Forte Velho continuam na mira das investigações. Acredita-se que em outras localidades, as fiscalizações também sejam intensa. Em Lucena, uma das duas colônias também já recebeu a presença da PF.
Na Baixada Maranhense, as cidades de Viana, Miranda do Norte e Arari continuam com as atenções voltadas para a polícia judiciária federal. Em todos os casos no Brasil, as irregularidades estão relacionadas ao cadastramento de pessoas, e as suspeitas são de que os beneficiados não atuariam na atividade de pesca de forma profissional, mas ainda assim estariam recebendo indevidamente o Seguro Defeso.
Um dos focos da PF também são algumas colônia de pescadores no país que poderiam ter usado o benefício como moeda de troca para obtenção de apoio político. A prática ilegal teria se intensificado nos últimos anos, especialmente em alguns municípios brasileiros com grande atividade pesqueira.
O benefício é garantido por lei, independentemente de filiação a associações, mas há denúncias de que líderes de colônias e sindicatos de pescadores teriam coagido beneficiários durante campanhas eleitorais.
As operações visam desarticular esquemas que prejudicaram não apenas o processo eleitoral, mas também os próprios pescadores, que supostamente foram usados como massa de manobra em um esquema de corrupção envolvendo seus direitos básicos.
Da Redação
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