Corpo de ex-vereador é proibido de ser velado à noite, na Câmara Municipal de Lucena

A população de Lucena, em especial amigos e familiares do ex-vereador Aderaldo Felipe dos Santos, conhecido como “Aderaldo de Costinha”, estão indignados pelo fato do corpo do ex-parlamentar lucenense não ter sido velado no mínimo por duas horas, no interior da Câmara Municipal, na noite desta terça-feira, dia 13.

A informação é de que o presidente da Câmara Municipal, vereador Sandro Toscano teria se negado a abrir as portas da Casa Legislativa para velar durante à noite, o corpo de “Aderaldo de Costinha”.

Aos 91 anos de idade, pai de 11 filhos, natural de Lucena e duas vezes vereador do município e uma suplência, “Aderaldo de Costinha” faleceu no último domingo (Dia dos Pais), na casa de um dos filhos, na cidade de Brasília, no Distrito Federal, onde estava há quatro meses fazendo um tratamento de Alzheimer.

Seu corpo chegou na noite desta terça-feira (13), em translado do Distrito Federal e, por se tratar de ex-vereador, familiares e amigos procuraram o presidente da Câmara Municipal, vereador Sandro Toscano para que oferecesse a Casa Legislativa para velar o corpo. Sandro Toscano teria se negado a abrir a Cãmara Municipal para as últimas homenagens ao ex-vereador.

Diante da suposta negativa, o corpo de “Aderaldo de Costinha” foi levado à casa de uma das filhas, na avenida principal de Costinha, para ser velado. O sepultamento está marcado para as 11h, desta quarta-feira, dia 14, no Cemiterio da Guia.

O outro lado

Sandro Toscano informou ao BLOG DO MARCOS LIMA que não houve em momento algum negativa para velar o corpo de “Aderaldo de Costinha”, no interior da Câmara Municipal de Lucena. Ele apresentou, no entanto, as dificuldades para o velório ocorrer à noite devido o local ser escuro, não ter segurança e não se ter funcionário no período noturno.

“Deixei a disposição da família para velar o corpo no período da manhã, mas, em momento algum houve a negativa da minha parte, até mesmo ser mais do que justo tal atitude, pois se trata de um ex-vereador”, finalizou.

Por Marcos Lima

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Marcos Lima

Marcos Lima é jornalista profissional, formado em 1989 pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Trabalhou em praticamente todos os veículos de comunicação na Paraíba, como repórter e também Editor Setorial. Atuou também como Assessor de Comunicação em vários órgãos do Governo do Estado e foi ainda Assessor de Imprensa de vários políticos paraibanos.

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