O Tribunal do Júri de Santa Maria, no Distrito Federal, condenou Sebastião Tomé Gomes a 14 anos de prisão em regime inicial fechado pelo homicídio de duas pessoas em 2015. O pai do jogador Felipe Anderson, do Palmeiras, foi considerado culpado pelos jurados de atropelar e matar Bruno Santos da Silva e Noeme Caldeira Gomes, na madrugada de 12 de janeiro daquele ano.
Segundo a acusação, um triângulo amoroso entre Sebastião, Bruno e Salmeriza Alves Pugas motivou o crime. O Ministério Público sustentou a tese de que o delito foi cometido por motivo torpe. Testemunhas contaram que a mulher se relacionava com os dois homens ao mesmo tempo.
Com ciúmes, Sebastião jogou o veículo que dirigia contra a motocicleta pilotada por Bruno, de 30 anos, que não resistiu aos ferimentos. O motociclista foi prensado na parede de uma residência na QC 01 de Santa Maria. Na sequência da colisão, o carro desgovernado do réu invadiu o imóvel e atingiu Noeme, de 61 anos, que dormia em um dos quartos.
Naquela madrugada, segundo os autos, Salmeriza entrou em contato com Sebastião e disse que Bruno estava em frente à casa dela para ameaçá-la por ciúmes. A mulher teria pedido ao pai do jogador que ligasse para a polícia, mas ele teria decidido ir até o imóvel. Transcrições citadas pela acusação apontam que Sebastião disse “Vou arrumar uma arma” e perguntou “O corno tá aí?”. Horas depois, às 3h11, ele enviou uma mensagem para a mulher: “Matei”.
Sebastião chegou a ser preso após o caso, mas foi solto quatro dias depois e foi autorizado pela Justiça a aguardar a conclusão do processo em liberdade. Na ocasião, o acusado chegou a dizer que não tinha o objetivo de atropelar ninguém e citou um suposto acidente porque “a pista acabou, e tinha uma bifurcação” no caminho.
Ele já havia sido condenado pelo duplo homicídio em 2023, mas a defesa conseguiu anular o júri. Um novo julgamento foi marcado para esta quinta-feira. Um mandado de prisão foi expedido após a nova sentença condenatória para “imediato” início do cumprimento da pena.
Na época do crime, o jogador Felipe Anderson afirmou via assessoria que estava abalado com o crime e não falaria publicamente sobre o caso. Ele atuava pela Lazio, na ocasião, antes de passar por West Ham, Porto e assinar com o Palmeiras.
Fonte – Globo
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