O que leva mulheres casadas a procurarem outros homens?

Podemos fazer uma lista que vai desde os sentimentos de abandono e negligência emocional à carência sexual. Sim. São vários os motivos que despertam em uma mulher a vontade de encontrar um amante, de ter alguém para preencher o vazio ou complementar falhas existentes no casamento e que impedem a felicidade plena.

Não precisamos dizer que já se foram os dias em que a traição era considerada um comportamento exclusivamente masculino, certo? E olha que isso nunca foi verdade, nem mesmo nas épocas de mais repreensão da liberdade feminina. Até porque falta lógica nesse pensamento, a não ser que os homens traíssem exclusivamente com mulheres solteiras, deixando as mulheres casadas de fora. Estranho, não é? É fácil supor que as casadas também traíam. E traem. Traem hoje tanto quanto os homens, como as pesquisas mostram, e procuram, tanto quanto eles, preencher ou complementar vazios, contornar problemas conjugais e alcançar maior ou melhor satisfação sexual.

Elas participam de sites de encontros feitos para pessoas casadas, como o Second Love, onde procuram parceiros secundários para aventuras rápidas ou relacionamentos paralelos. Segundo os dados, apurados em levantamentos e pesquisas, mas que os pesquisadores acreditam estar muito além dos valores reais, entre 10 a 20% de mulheres e homens casados, ou que mantêm uma relação monogâmica estável, acabam se envolvendo sexualmente com pessoas fora da sua relação primária.

Sim, pode haver algumas diferenças nas motivações que levam mulheres e homens casados a trair, mas a maioria serve para ambos. Muitas vezes, a traição é o último passo antes do divórcio, uma tentativa de explorar a origem da infelicidade, da carência, do sexo com outra pessoa. Em outros casos, é uma decisão secreta, mas consciente, para solucionar pontos específicos e falhas da vida conjugal, mas sem prejudicar o sentimento e tipo de entendimento que se tem com o cônjuge. Os motivos foram vários. Alguns conhecidos, outros não. Aqui vai: da solidão à decepção, da falta de atenção à insatisfação sexual, eis as principais razões que levam as mulheres casadas a procurarem outros homens.

Por que é que elas traem?

Solidão
Este é um sentimento poderoso e assustador. Às vezes, ele surge por causa de uma vida profissional exaustiva e de muitas horas de trabalho, com constantes viagens e ausências forçadas, mas também pode surgir em relacionamentos maisfrios, distantes e emocionalmente descompensados, em que mesmo quando o casal está junto, a sensação é de que cada um está sozinho.

Ausência de diálogo
A falta de comunicação sobre assuntos relevantes da vida a dois, e não apenas do dia-a-dia e do trabalho, são vitais para manter uma relação saudável. Falar sobre os sentimentos de cada um, daquilo que admiram um no outro, nas conquistas a dois e nos sonhos almejados solidifica a relação. A mesma coisa vale na hora de conversar sobre sexo. Sem tabus. Sem constrangimentos. Muitas vezes, uma conversa franca ajuda a desbloquear pudores e a desinibir performances, gerando maior prazer na cama. Quando isso não acontece, abre-se a porta para a aventura fora de casa.

Negligência
Quando o principal papel da mulher se limita a ser dona de casa, mãe e/ou contribuidora financeira, o casamento assume um caráter mais contratual do que emocional. Dessa forma, as mulheres tendem a procurar carinho, admiração, validação pessoal e sexual junto de parceiros que as vejam por aquilo que são e não por aquilo que providenciam.

Déficit emocional
As mulheres encontram felicidade em relações cheia de experiências e emoções, em momentos compartilhados de diversão e parceria. Esse tipo de conexão é vital, e se não existe com o parceiro primário, elas vão procurar com outro homem.

Falta de romance e aventura
Algumas pessoas conseguem ser românticas e surpreendentes com mais frequência. Isso é bom e mantém o casal unido. Porém, mesmo essas pessoas podem acabar sendo engolidas pela rotina, deixando a relação esfriar, o que é muito dolorido para as mulheres, que alimentam uma imagem idealizada do parceiro e daquilo que esperam do casamento.

Frustração
Instabilidade ou fragilidade emocional, parceiros pouco carinhosos, vida profissional parada e insatisfatória, e outras tantas pequenas ou grandes frustrações, são fatores que fazem as mulheres repensarem suas vidas. Casamentos precipitados e parceiros escolhidos sem muito critérios também levam à deceção, o que desperta nelas o desejo de aventura fora da relação.

Carência de intimidade
Em uma relação, as mulheres procuram profundidade, intimidade, atenção e reconhecimento. Elas querem alguém que realmente as conheça e as compreenda, que lhes forneça apoio, onde possam se sentir amadas todos os dias, mesmo quando as coisas não estão indo muito bem. Esse tipo de intimidade implica amor, paixão, mas também vontade de agradar e disponibilidade para isso.

Sobrecarga física e emocional
Sim. É um dado curioso, presente em estudos recentes, que nos mostra que a traição, muitas vezes, é um escape à sobrecarga física e emocional que muitas mulheres sentem, em consequência dos múltiplos papéis que assumem: companheira, amante, mãe, dona de casa, profissional, cuidadora…

Expectativas irreais
Fruto, talvez, de contos de fadas, as mulheres se apaixonam por um ideal, um príncipe encantado, um marido perfeito que as ame e mime, todos os dias das suas vidas, até que a morte os separe. Bom, a realidade não é assim. O amor é algo construído todos os dias. O embate com uma realidade diferente da imaginada leva algumas mulheres a procurar o príncipe em outro homem.

Solucionar traumas do passado
Abusos antigos, relações tóxicas e traumas passados fazem algumas mulheres procurarem controle em relações paralelas, como uma forma de se sentirem donas da sua vida.

Carências sexuais
Falta de sexo no casamento, ou atividade sexual fraca ou insatisfatória pesa para as mulheres do mesmo jeito que pesa para os homens, e é uma das razões que elas apontam para a busca ativa de prazer fora de casa.

Fonte – https://www.secondlove.com.br

About Author

Marcos Lima

Marcos Lima é jornalista profissional, formado em 1989 pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Trabalhou em praticamente todos os veículos de comunicação na Paraíba, como repórter e também Editor Setorial. Atuou também como Assessor de Comunicação em vários órgãos do Governo do Estado e foi ainda Assessor de Imprensa de vários políticos paraibanos.

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