Filiada ao Partido Verde, ela participava de manifestação na Washington University e, segundo sua equipe, foi liberada na madrugada deste domingo
Jill Stein, candidata do Partido Verde às eleições presidenciais dos EUA, foi presa neste sábado (27) durante protesto pró-Palestina na Universidade de Washington, em St. Louis (Missouri), um de vários atos registrados pelo país nos últimos dias. Mais de 80 detenções foram feitas e o campus foi fechado à noite, de acordo com um comunicado das autoridades da universidade.
Antes, uma postagem afirmou que os três foram liberados da prisão do condado de St. Louis por volta de 2h da manhã deste domingo (28), depois de pouco mais de 5 horas detidos junto de dezenas de estudantes e ao menos um professor.
Em um post fixado no seu perfil no X, de outubro do ano passado, ela fala sobre a origem de sua família e seu posicionamento contra a guerra em Gaza, que ela classifica como “genocídio”.
“Como judia que cresceu logo após o Holocausto, com parentes que fugiram dos pogroms (ataques da população não-judia contra os judeus na área do Império Russo) e um avô chamado Israel, eu levo o “nunca mais” a sério. E isso significa nunca mais para ninguém. Nunca mais é agora. Devemos pôr fim imediato a este genocídio”, diz o texto, postado junto de um vídeo mostrando a destruição no campo de refugiados de Jabalia.
A médica e política foi pré-candidata pelo nanico Partido Verde nas eleições de 2012 para presidente dos EUA e candidata ao mesmo cargo em 2016, quando conseguiu cerca de 1% dos votos totais, pouco mais de 1,4 milhões de votos.
Ela já esteve envolvida em outros protestos que acabaram em prisão ou processo judicial durante sua atuação política em campanha.
Em 2012, ela foi presa após tentar entrar no espaço de um debate entre candidatos presidenciais, em protesto contra a exclusão de partidos nanicos no debate, como o PV. Em 2016, ela se juntou a grupos indígenas que lutavam contra a construção de um oleoduto que passava por suas terras, e enfrentou processo judicial após pichar uma frase de protesto em um trator.
Fonte – g1.globo.com
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